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Nessa incrível jornada que é a vida observamos muitas coisas interessantes, algumas que nos fazem encher o coração de esperança, outras, e em maior quantidade, que nos fazem contrair o coração de tanta revolta.
Outro dia observei uma motorista que quase passou por cima de um homem que estava lavando o vidro dos carros no sinal, na verdade acabou passando por cima do pé dele, ele revoltado olhava para dentro do carro esperando um pedido de desculpa ou qualquer coisa, mas a condutora nem mesmo olhou para ele. Como se ali não existisse ninguém.
Ainda existem aquelas pessoas que chegam, falam com quem está ao seu lado, e simplesmente te ignoram completamente, incapazes de pelo menos acenar com a cabeça ou qualquer coisa parecida. Uma vez, uma mulher de tal comportamento falou assim: “Não sou paga para ser simpática com ninguém”. Não sei vocês, mas só de ler isso já me da um vazio no coração, imaginem acreditar nisso.
Já ouvi também um homem na frente de uma boate, querendo furar a fila e quando foi repreendido pelo segurança falou: “O seu salário não dá nem para pagar uma das rodas do meu carro”.
Com freqüência presencio situações parecidas com essas e me pergunto, o que essas pessoas pensam da vida? O que aprenderam? A culpa é dos pais ou é do próprio mundo? A cada dia os valores estão postos nos lugares errados. Deus está sendo trocado por uma nota de cem reais. “Amar ao próximo, como a ti mesmo”, para a maioria parece até piada.
Mais uma coisa me conforta, tudo que vai, volta ou, como diria a minha mãe, o mal por si só se destrói. Não sabemos o dia de amanhã, pavão hoje, amanhã, talvez, espanador.
Renato Russo uma vez falou: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar na verdade, não há”.