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Nesta segunda-feira (31/05), foi comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. É um dia de reflexão para todos os fumantes e órgãos de combate. Dos 1,25 bilhões de fumantes no mundo, mais de 30 milhões são brasileiros. E um dado preocupante: 100 mil jovens começam a fumar todos os dias.
Temos que começar a pensar com inteligência. Existe coisa melhor do que qualidade de vida? Ou de se sentir uma pessoa saudável? Infelizmente, uma consciência com essa diretriz casualmente faz parte da mentalidade dos nossos jovens, pois a maioria pensa que ainda está muito novo para se preocupar com a saúde, ou que o Ministério da Saúde exagera, quando fala dos malefícios do uso cigarro. Ainda por cima, as empresas do ramo associam, através de propagandas, o uso com um ilusório status de “Bon vivant”. Trágica maquiagem.
Como não sou adepto da hipocrisia, escrevo este texto em condição de fumante (por enquanto). Muitas pessoas criticam, em redundância falam dos males causados pelo hábito, e outros protestam, caso achem no seu direito de não fumarem passivamente. Mas como diz o ditado: Fácil é falar. Alguns cientistas de uma universidade americana fizeram uma experiência com ratos, viciando alguns com cocaína, e o outros com nicotina, e foi comprovado que a nicotina vicia mais do que a cocaína, quer dizer, não é nada fácil abandonar o hábito de fumar. Queria eu, ter a minha atual consciência quando era apenas um jovem de 18 anos, hoje com 26, percebo que fumar é um grande atraso na vida de qualquer pessoa. Acho que as campanhas de combate ao fumo estão insistindo no erro, pois mostram pessoas debilitadas por causa do cigarro, ou mensagens do Ministério da Saúde depois das propagandas, que inclusive não estão dando certo há muito tempo. Uma campanha bem feita, primeiramente, tem que entender a cabeça dos usuários ou dos futuros. As empresas de tabaco entendem muito mais do que se passa em nossas cabeças do que os órgãos responsáveis pelo combate.
O habito de fumar está diretamente ligado ao sedentarismo, pois os que gostam de praticar exercícios dificilmente começam a fumar. Então, vamos incentivar a prática. Ao invés de mostrar sempre o lado negativo de fumar, mostraremos o lado positivo de não fumar. Mudaremos então os programas e reality shows sem nenhuma finalidade, vamos aproveitar esses programas que possui grandes índices de audiência para passar para a população a forma certa de ver esse vício. Inventaremos moda, a moda de uma vida melhor, de uma vida feliz. Da mesma forma que coisas tão fúteis como, “reboletion”, ou até mesmo o “Creu” influenciam todo o povo brasileiro como uma epidemia, criemos então uma campanha viral contra o fumo baseado nessa mesma tática. O presidente Lula é popular e tem 80% de aprovação não é porque é o melhor presidente, mas porque fala a linguagem do povo. Essa é a única maneira de conseguirmos uma diminuição significativa nos usuários, conseguindo um número menor de mortes por causa desse problema, e assim, uma vida melhor para todos.
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