Essa foi a expressão usada no ocorrido em 2002, na Alemanha, pelo então Chanceler Gerhard Schroder, quando um aluno expulso matou quatorze professores, dois alunos e um policial em um tiroteio em uma escola pública local. Em 1996, outro aluno matou dezesseis crianças, entre cinco e seis anos, e ainda uma professora, num ataque que durou apenas três minutos. Não sabia que três minutos eram suficientes para matar tanta criança, acho que nem Hitler conseguiu tal façanha. No pior ataque a tiros da história americana, o estudante Cho Cheung-hu matou trinta e duas pessoas em uma universidade na Virgínia em 2007. Um caso curioso é que todos acabaram com o suicídio dos autores, e documentos dos próprios onde justificam tais atos.
Hoje, 07 de Abril de 2011, acordo, e a primeira coisa que vejo são os noticiários falando sobre um massacre em uma escola pública no Rio de Janeiro, onde um jovem, ex-aluno da instituição, abriu fogo contra crianças entre doze e quatorze anos. Entrou pela a porta da frente com dois revólveres dentro de uma bolsa anunciando que faria uma palestra na escola. Onze crianças morreram e treze ficaram feridas. Para não fugir a regra, ele se suicidou e deixou uma carta justificando o ocorrido. Na carta parece até que foi Deus que o encarregou dessa missão de assassinar crianças inocentes, cita que os impuros não toquem o seu sangue e o seu corpo, nela até parece que devemos um favor a ele, quando ele faz várias exigências para o seu sepultamento.
Em momentos como esse não existe realidade, não existe dinheiro ou qualquer outra coisa criada pelos homens, não existe absolutamente nenhuma explicação, conceito ou descrição. Em momentos como esse é que sentimos a nossa vulnerabilidade e o caos do mundo. Pra mim só resta o silêncio diante desse esquálido acontecimento. Mas apenas um silêncio aparente, pois minha alma grita por Deus, grita por um mundo ideal, ela grita calada em uma oração de paz e conforto para todas essas mães que lutam para não sucumbir ao pranto e a perda de suas crianças.
Esses assassinos premeditam, justificam o que irão fazer, depois matam, e em seguida tiram as suas próprias vidas, esse é o padrão. Queria entender, mas acho impossível. Está além da força da imaginação de todos nós. Mas uma coisa eu entendo, são muito covardes e não têm a mínima idéia de onde estão, talvez em um carro sem farol num deserto das trevas perdidas.
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